Eu escrevi um poema triste.

Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!


Mário Quintana

1 comentários:

Anônimo disse...

Eu quis fazer um poema alegre,
mas a tristeza me invade.

Talvez deixe para outro dia,
ou para mais tarde.

Eu quis falar do dia-a-dia, sorrisos.

Não queria mais a nostalgia, sinceridade.

Eu queria poesia na vida, atrevida.

E que a morte não fosse partida, chegada.

Eu choro de luz apagada para não ver
o meu rosto, desgosto.

E canto com a boca fechada, pensamento.

Não paro um só momento no tempo, tormento.

Em busca de um sentido, universo.

Eu traço na folha meus versos, tristonhos.

Eu tenho um medo medonho, eu sonho

Com um tempo de solidariedade, e verdade
Com um tempo de fartura, e ternura
Com um tempo de inclusão, e utopia

Um poema cidadania...

... Alegria.